O relacionamento com a família
O comportamento da criança portadora de TDAH geralmente traz muitos transtornos para a família. Quando o portador de TDAH possui irmãos esses conflitos podem ser ainda maiores, pois normalmente os pais acabam cedendo uma certa permissividade para a criança em questão, o que não é muito bem visto pelos irmãos que geralmente reagem assinalando a desigualdade de tratamento. Se faz necessário então que os pais conversem com os irmãos a fim de fazê-los compreender a condição do portador de TDAH, o que nem sempre é muito fácil.
Com relação aos pais, a problemática pode ser ainda maior. Pais de crianças portadoras de TDAH (principalmente as sem diagnóstico) podem apresentar um comportamento constante de atribuição da culpa pelo mal comportamento da criança um ao outro, o que muitas vezes acaba por culminar até mesmo na separação do casal. Por essa razão se faz necessário a busca pela informação, pelo diagnóstico e pela orientação de como lidar com essa situação. Pais orientados e bem informados costumam contribuir muito para o tratamento e a minimização principalmente dos sintomas secundários ao transtorno.
OBSERVAR HÁBITOS DA FAMÍLIA DO PORTADOR DE TDAH
Segundo Russel (2002) as famílias devem atentar para alguns hábitos que devem ser evitados e outros que, por outro lado deve ser adotado para que os sintomas secundários, como: baixa auto-estima e dificuldades com relacionamentos sejam minimizados.